No dia 28 de agosto, fizemos uma visita à Casa do Baile e Igreja de São Francisco junto aos professores. Mas foi uma visita diferente, estávamos com um olhar completamente novo: como estudantes de arquitetura.
Tirei algumas fotos para montar o panorama como proposto. Como ainda não sabia como trabalhá-las acabei precisando de voltar depois, com mais tempo e concentração, e com uma ideia já na cabeça.
Essa ideia custou a aparecer. Foi depois de muito trabalho (e horas embaixo do chuveiro).
Queria realmente registrar minha experiência no local. Usando assim fotos aleatórias, do que me chamou mais a atenção, do que eu olhei mais e dos pontos de vista que mais me agradaram. Mas surgiu um problema: como unir todas essas fotos formando um panorama?
A resposta veio após refletir sobre a proposta dos professores de linkar um trabalho a outros através de hotspots. Liguei as imagens quase como uma recordação do passeio. Como um texto cheio de parênteses e conversas paralelas. Tentei assim, remeter a ideia de que diálogos (de pessoas entre si, ou com um objeto, ou ambiente) trazem a mente, individualmente, outros assuntos correlacionados (ou não) dependendo de suas experiências vividas, tornando-as única. Ou seja, minha imagem da Casa do Baile é diferente de todas as outras, por mais que todos vejam a mesma contrução, no mesmo momento em que vi.
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